“Quero apresentar o futuro governador do Paraná, Rubens Bueno”. Foi assim que o governador Roberto Requião (PMDB) se referiu ao presidente regional do PPS e candidato derrotado nas eleições à Prefeitura de Curitiba, ontem no Palácio Iguaçu, durante a solenidade de lançamento da Campanha do Desarmamento. A presença no lançamento, que teve a participação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, foi uma surpresa ontem, no Palácio Iguaçu.

Depois de fazer a declaração, Requião ainda cochichou: “Se o Lula pode, por que eu não posso?”, referindo-se ao episódio que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da inauguração de uma obra em São Paulo e pediu votos para a candidata Marta Suplicy (PT). Lula foi acusado de usar a máquina pública na campanha da candidata.

Segundo Rubens Bueno, a afirmação do governador não passou de uma brincadeira. “Agora, estamos discutindo um outro processo”. Bueno, que também participou das últimas eleições para o governo do Estado, afirmou que o PPS terá candidato próprio, mas isso não significa que será ele. “O partido é que irá decidir.”

Bueno afirmou que sua presença no Palácio não tinha ligações com as eleições – apesar de o governador Requião apoiar Vanhoni. Rubens Bueno foi acompanhar o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), que veio para Curitiba para proferir uma palestra em um evento de negócios, e aproveitou para fazer uma visita de cortesia a Requião.

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