Requião garante direito de usar imagens de Lula nos programas

O candidato do PMDB ao governo, senador Roberto Requião, pode continuar até o final de sua campanha no rádio e na TV hoje o candidato do PT a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou recurso impetrado pelo candidato do PDT ao governo, senador Álvaro Dias, que pretendia impedir Requião de mostrar Lula e o ex-candidato ao governo pelo PT, deputado federal Padre Roque, manifestando apoio ao senador peemedebista.

A ministra Ellen Gracie manteve a decisão do TRE/PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), que entendeu que filiado a um partido pode participar do programa de candidato de outra legenda, desde que o seu partido não tenha dado apoio a outro concorrente. No primeiro turno, o PT teve candidato próprio e agora está apoiando formalmente a candidatura de Requião.

Alvaro tentou desvincular Requião do PT na propaganda da TV e do rádio, mas ao mesmo tempo sua coordenação de campanha espalhou por vários pontos da cidade ontem vários cartazes onde aparece ao lado do candidato do PT a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Boa parte do seu material de campanha no segundo turno contém referências a uma dobrada Lula-Alvaro.

Vitória

Alvaro, entretanto, obteve uma liminar no TSE revogando a decisão tomada pelo TRE que garantia ao PMDB o direito de utilizar o número 15 nas roupas dos fiscais e delegados que vão trabalhar nas eleições. Conforme a legislação, o candidato só pode identificar seus fiscais com o nome do partido ou coligação. O PMDB não tem coligação no Paraná.

Por isso, não tem o direito de usar o número 15 nas roupas dos fiscais. Já o candidato do PDT batizou sua aliança com o nome Coligação Vote 12, o que o autoriza a utilizar este número nas roupas das pessoas designadas para acompanhar o processo de votação.

Senador faz comícios

Na noite de quarta-feira, mais de 55 mil pessoas se concentraram nos comícios que o candidato do PMDB ao governo, senador Roberto Requião realizou nas cidades de Campo Mourão, no centro da cidade, e em Maringá, no Jardim Alvorada. Em Campo Mourão, mais de 20 mil pessoas prestigiaram o comício que reuniu no palanque peemedebista, além de Requião, lideranças dos partidos que o apóiam, como os deputados federais Rubens Bueno (PPS), Pastor Oliveira (PL) e Padre Roque (PT), deputados estaduais eleitos e reeleitos, nove prefeitos da região e dezenas de vereadores. Requião falou sobre os principais pontos de seu programa de governo, destacando a geração de empregos para jovens e pessoas com mais de 40 anos de idade. O peemedebista também assumiu compromissos com a moralidade na política paranaense e com a população da região, afirmando que vai concluir a Estrada Boaiadeira, seja com recursos do Tesouro Estadual ou com recursos federais.

Em Maringá, mais de 35 mil pessoas foram ouvir Requião, que estava acompanhado pelo prefeito José Cláudio (PT), o deputado federal José Borba (PMDB), os deputados estaduais Basílio Zanusso (PFL), Serafina Carrilho (PL), Padre Paulo (PT) e o prefeito de Sarandi Aparecido Spada (PT). Cerca de 30 prefeitos da região, vereadores e presidentes dos partidos que estão ao lado do senador, como PT, PPS, PHS, PCdoB, PL, PSD e PV, além de caravanas vindas de diversos pontos da região integraram-se ao público.

O peemedebista recebeu ainda adesão de todos os candidatos que concorreram a uma cadeira na Assembléia Legislativa, do Sindicato dos Professores de Maringá, da Associação de Administradores de Escolas e de diversos vereadores da região. E assumiu compromissos com a cidade e com a região, afirmando que

Maringá só tem a ganhar com Lula da Presidência da República e com ele no governo do Estado. O senador falou também sobre seus principais programas voltados para a geração de empregos, para a área da saúde e educação. “Vamos desenvolver o maior programa de geração de empregos no Estado”, assegurou. Reafirmou que em seu governo o Estado não terá mais nenhuma praça de pedágio e que nenhuma empresa pública será vendida. Para os professores, o peemedebista disse que vai trabalhar com amigos e que vai corrigir, gradativamente, seus salários , além de oferecer melhores condições de trabalho.

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