Eleições 2014

Requião diz que quer voltar “para pôr a bagunça em ordem”

Dando sequência às sabatinas realizadas na Rede Mercosul, na segunda-feira (26) foi a vez do senador e candidato ao governo do Paraná Roberto Requião (PMDB) apresentar suas propostas.

Requião iniciou sua participação criticando a gestão de Beto Richa que, segundo o senador, é o pior governo da história do Paraná e afirmou que pretende “pôr a bagunça em ordem”.

O candidato fez uma alusão aos seus governos passados, nos quais as tarifas da Copel e da Sanepar foram congeladas. “Congelei a tarifa por sete anos. Dei energia de graça para um milhão e meio de paranaenses de baixa renda. Ano que vem já aprovaram um aumento na tarifa da Copel e da Sanepar”, afirmou.

Sobre as finanças do Estado, o peemedebista enfatizou que é necessário fazer uma redução nos impostos e disse que vai cortar secretarias e cargos públicos. “Foram gastos com publicidade R$ 300 milhões nos últimos anos. Enquanto isso, a Polícia Militar não está dando dinheiro nem para as calças de seus policiais”.

Quando questionado sobre o fato de ter votado contra empréstimo solicitado pelo atual governo, Requião se defendeu. “Eu suspendi porque queria saber o motivo do governador querer esse empréstimo, o Estado não tem arrecadação, está quebrado?”, disse, garantindo que votou a favor de outros investimentos para o Paraná.

A respeito do pedágio, um dos temas polêmicos de suas últimas gestões no governo (2003 à 2010), Requião voltou a atacar Beto Richa, dizendo que moveu várias ações contra as concessionárias de pedágio e ressalta que sempre defendeu os interesses da população.

“No meu site do Senado eu mostro todas as 37 ações contra o pedágio que eu movi e que o atual governador desistiu. Se o processo avançasse, a população ganharia”, ressaltou.

O senador afirmou que baixou de 20% para 12% o ICMS, para que os comerciantes vendessem, pois era mais barato comprar em outros estados e mais uma vez alfinetou Beto dizendo que “o governo cobra imposto na fábrica do importador”, fazendo com que os preços ficassem mais caros.

Sobre a participação de familiares em seu governo, Requião afirmou que confia em quem coloca para trabalhar com ele. “A Lúcia, minha irmã, era voluntária na Provopar. O Eduardo, meu irmão, fazia o que eu mandava no Porto de Paranaguá e deixou, em caixa, R$ 500 milhões. Já o Maurício era um excelente secretário da Educação, devia até ser Ministro, pois tinha 99,99% de aprovação com os professores”.

Em relação ao Porto de Paranaguá, Requião fez uma denúncia da atual gestão, afirmando que há uma máfia comandando o porto e diz que quando assumir, vai demitir todos os que estão trabalhando lá. “Sabe quanto é o contrato da dragagem do Beto Richa? R$ 300 milhões”.

A segurança também foi discutida na sabatina. Para o peemedebista, as Unidades Paraná Seguro (UPS) implantadas pelo atual governo são só marketing e defendeu as polícias comunitárias.

“Eu recuso aquela polícia que usa escopetas e que mete mais medo na comunidade que os bandidos. O policial deve frequentar o churrasco da igreja ou a casa do morador, para que seja conhecido e conheça a população”.

Requião se diz confiante na vitória e criticou as últimas pesquisas realizadas pelo DataFolha e Ibope. “Quer comprar peixe, vá à peixaria. Quer comprar carne, vá ao açougue. Quer comprar pesquisas, vá ao Ibope ou ao DataFolha. Quem decide é a população, na urna. O importante é um melhor governo para o Paraná”, finalizou.

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