Requião define ações contra pedágio no Paraná

O governo do Estado já decidiu a estratégia para forçar as concessionárias do pedágio a reduzir as tarifas. Reunido ontem à noite em Curitiba com secretários relacionados à área, advogados e o procurador-geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, o governador Roberto Requião (PMDB) bateu o martelo sobre a solução que irá adotar para pôr um ponto final no impasse com as empresas.

O Palácio Iguaçu não antecipou as medidas que vai tomar, mas Requião deixou claro aos seus auxiliares que o caso terá um desfecho nos próximos dias. O entendimento do governo é que foram dadas todas as oportunidades para que as empresas tomassem a iniciativa de entrar em um acordo para baixar as tarifas. Como não houve essa manifestação, o governo está disposto a ir em frente na empreitada de resolver o problema, de um jeito ou de outro.

A disposição do governo é de repetir o que já fez em relação a outros contratos herdados da administração anterior e que foram considerados lesivos ao interesse público. Requião tem dito que pode tratar a questão do pedágio da mesma forma que já fez em relação aos contratos considerados irregulares na área de informática e ao acordo de acionistas da Sanepar.

Colaboração

O presidente da CPI do Pedágio, André Vargas (PT), disse ontem que a Comissão poderá atuar como mediadora entre o governo e mas concessionárias. Vargas reuniu os integrantes da Comissão e decidiu solicitar toda a documentação relativa à implantação do pedágio no Estado, desde os editais de concessão, os contratos e as planilhas de custos das empresas. Vargas disse que o principal mérito da CPI será dar transparência à implantação da cobrança do pedágio no Estado.

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