O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), defendeu a prorrogação da CPMF como forma de manter o aporte financeiro repassado à área da saúde. Na cerimônia de lançamento do Programa Mais Saúde, o PAC da Saúde, ontem, no Palácio do Planalto, Requião lembrou que foi um dos idealizadores da proposta de uma alíquota que, além de fiscalizadora das transações bancárias, ajudasse nos investimentos da saúde no país.
?Não é possível que o Congresso Nacional corte essa verba bem no final do ano. Será uma medida muito ruim para o País?, declarou. Para o governador, o PAC da Saúde só terá sucesso com a continuidade da CPMF. ?É o melhor imposto do Brasil e o grande contrariado é o capital financeiro que não quer ser fiscalizado?, disse.
Sul
A região Sul vai receber R$ 11 bilhões do PAC da Saúde. Os novos recursos vão se somar à parcela transferida pelo Fundo Nacional de Saúde. O percentual dos recursos destinados a cada estado vai depender dos contratos firmados com a União, a chamada contratualização. Os governos estaduais vão ter que cumprir metas de indicadores de saúde para ter o dinheiro liberado.