O governador do Rio de janeiro, Pezão, disse nesta quarta-feira, 9, que não esperava mesmo um grande reforço de caixa com os recursos arrecadados pela União com imposto e multa na repatriação de ativos no exterior. Embora o conjunto de estados tenha recebido R$ 4,026 bilhões, coube ao Rio de janeiro apenas R$ 868 milhões. “Os critérios de divisão do fundo de participação dos estados são muito cruéis com o Rio de Janeiro e com São Paulo, unidades da Federação que mais recolhem tributos no país. Mas já não contávamos com esses recursos. Na verdade, o que estamos propondo para o Rio são reformas muito mais estruturantes”, acrescentou.
Pezão disse ainda que já esteve reunido ontem a noite com o presidente da República, Michel Temer e com Meirelles. Ele debaterá agora com o ministro e com o presidente da Câmara dos deputados (DEM-RJ) Rodrigo Maia, outras saídas para a crise fiscal do Rio. “Não temo um plano B, as pessoas querem mais saúde, educação e segurança, mas não posso contratar nem um policial” reclamou.
Entre as saídas que Pezão deve propor está a securitização da dívida ativa do estado do Rio e a criação de um fundo de ativos de empresas estatais estaduais.