Os grupos que estão na linha de frente das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff marcadas para o domingo, 16, reagiram à aproximação do presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o Palácio do Planalto.
O Movimento Brasil Livre (MBL), o mesmo que em maio fez uma marcha entre São Paulo e Brasília em defesa impeachment, marcou um panelaço na noite desta quarta-feira, 12, em frente à residência oficial da Presidência do Senado, em Brasília. O grupo também elegeu o peemedebista como um dos alvos principais dos atos no fim de semana. “Renan será o nosso grande adversário. Ele será nosso alvo em todos os lugares”, afirma Renan Santos, um dos líderes do MBL.
O Vem Pra Rua, grupo com discurso mais moderado, também pretende questionar a aproximação de Renan com o Palácio do Planalto em seus atos marcados em várias capitais no domingo.
Depois de uma reunião com ministros na segunda-feira em sua residência oficial, o presidente do Senado divulgou um “pacote anticrise” do Congresso que prevê a votação de 29 propostas legislativas. Na ocasião, Renan Calheiros rechaçou a tese do impeachment. O movimento foi elogiado pela presidente Dilma Rousseff, mas incomodou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).