Em pronunciamento que fará nesta terça-feira na tribuna, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai propor a suspensão do recesso do Congresso, em julho, para a votação do pacto proposto pela presidente Dilma Rousseff na reunião de segunda-feira, 24, com os governadores e prefeitos, ao qual vai acrescer uma série de outras sugestões. É a resposta do Senado à convocação da presidente e ao clamor das ruas, dirá ele.

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À pauta da presidente, Renan vai acrescentar as sugestões de aprovação do pacto federativo, com redução do indexador das dívidas dos Estados para recuperar a capacidade de arrecadação de cada um; aprovação do pacto da segurança pública, com cinco anos de compromisso de gastos com o setor por parte da União, Estados e municípios; além da aprovação do projeto que destina 10% do PIB para a Educação e do projeto do ficha limpa para servidor público. Calheiros sugerirá, ainda, tornar corrupção crime hediondo, aprovar proposta que torna a profissão do médico carreira de Estado e aprovar lei que permita a demissão de juízes e promotores corruptos. Hoje eles são aposentados, com proventos integrais. O presidente do Senado também quer acabar com a bolsa reclusão (atualmente familiares de presos recebem pensão) e fazer a consulta sobre a reforma política.

Todos esses pontos deverão ser votados em torno de 10 a 15 dias, durante o recesso parlamentar. Depois do discurso, Renan Calheiros vai entregar a proposta à presidente Dilma Rousseff, com a qual tem reunião às 17h30.

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