O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ignorar a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PMDB-MA), de anular a votação dos deputados que, no dia 17 de abril, admitiram a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

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Em encontro na residência oficial do Senado na hora do almoço, o peemedebista já havia sinalizado a pessoas próximas que não iria levar em conta a manifestação do presidente da Câmara que ordenou uma nova votação pelos deputados.

Aliados que estiveram com Renan dizem que ele foi pego de surpresa pela decisão de Maranhão. Mas o presidente do Senado anunciou há pouco em plenário que não há mais como atender o recurso da Advocacia-Geral da União para voltar o caso para a Câmara porque o pedido já foi aprovada por aquela Casa por decisão colegiada.

Dessa forma, o presidente do Senado manteve a votação prevista para quarta-feira, 11, da instauração do processo contra Dilma com o consequente afastamento da petista. 

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