Termina nesta terça-feira (04) o prazo para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-A) apresentar defesa escrita ao relator do Conselho de Ética, no processo em que é suspeito de ter favorecido politicamente a Schincariol, no INSS e na Receita Federal, após a empresa ter pago R$ 27 milhões pela fábrica de refrigerantes do seu irmão, deputado Olavo Calheiros, que estava prestes a fechar.
Indicado para o cargo pela líder do PT, Ideli Salvatti (SC), o senador João Pedro (PT-AM), já deu indícios de que mandará arquivar a denúncia. Essa é a segunda representação do PSOL contra Calheiros. Nesta semana, o Conselho de Ética julgará a primeira denúncia contra Renan, sobre a suspeita de pagamento de suas contas pessoais por um lobista da Mendes Júnior. Ele terá de responder também pela representação feita pelo Democratas (DEM) e pelos tucanos de que teria comprado um jornal diário e duas emissoras de rádio de Alagoas em nome de laranjas, em parceria com o ex-deputado João Lira.
