Ao lado das mulheres dos opositores presos na Venezuela, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou, nesta quinta-feira, 7, que o governo receba o grupo que está no Brasil em busca de apoio. “Nós fizemos um apelo para que o governo tivesse um olhar diferente para o que acontece naquele País. O Legislativo está fazendo a sua parte. O governo também precisa fazer”, disse o peemedebista.

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As mulheres do ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e de Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular, Mitzy Capriles e Lilian Tintori, respectivamente, participaram nesta quinta de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado. Segundo elas, hoje há 89 presos políticos na Venezuela, todos eles opositores do governo de Nicolás Maduro.

Ao lado de Renan, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também criticou que chamou de “omissão do governo”. “Um País como Brasil, que tem como o presidente da República uma ex-presa política, não pode se calar quando assiste, num país vizinho, um governo manter quase 90 presos políticos”, afirmou.

Durante a reunião da comissão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que um integrante do Ministério das Relações Exteriores iria receber a comitiva venezuelana. O órgão, no entanto, ainda não confirmou a informação.

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