Relator da Reforma Política diz que adiamento partiu de líderes ligados a Cunha

O relator da proposta de Reforma Política em discussão na Câmara dos Deputados, Marcelo Castro (PMDB-PI), disse que a ideia de votar o parecer da matéria só na próxima segunda-feira, 25, partiu dos líderes partidários que tiveram reunião nesta manhã com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Assim, por decisão do presidente da comissão, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o relatório final será apreciado pelo colegiado na véspera da votação em plenário, marcada para terça-feira, 26. “Por mim, teria votado hoje”, disse Castro após reunião da comissão. Segundo o peemedebista, os líderes alegaram que precisavam de mais tempo para debater o assunto.

O relator disse que, na opinião dele, a votação poderia ter sido prorrogada até quinta-feira, 21. Ele lembrou que Cunha se comprometeu em não avocar ao plenário a votação antes da aprovação da proposta na comissão. “Cunha tem a marca de cumprir a palavra dada”, comentou.

Castro apresentou hoje uma terceira alteração no relatório e disse que não pretende fazer novas mudanças. O peemedebista afirmou que não recebe “pressão de ninguém” e que a discussão pública com Cunha, apesar de ter sido desrespeitosa, foi superada. “Acho que foi um momento impensado da parte dele. Não devemos tocar fogo nisso daí”, desconversou.

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