Relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, o deputado Marco Maia (PT-RS) se comprometeu a “ouvir muito” durante os trabalhos, investigar e produzir um relatório “à altura” do Congresso Nacional. “Não podemos prescindir da ideia e da visão de que a empresa (Petrobras) deve estar conectada aos anseios do povo brasileiro”, declarou.

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Só na primeira sessão da CPMI foram apresentados mais de 500 requerimentos dos partidos, entre pedidos de quebra de sigilo, convocações e acesso às investigações em andamento. Maia pediu para que todos, inclusive os partidos de oposição, encaminhem suas sugestões para que possa definir um roteiro de trabalho da comissão.

O petista ponderou que os trabalhos de investigação não podem começar de forma abrupta. Comparando a CPMI ao antigo caminhão FNM, o Fenemê, o deputado falou da dificuldade em fazê-lo funcionar e ganhar velocidade logo no início. “É preciso respeitar o seu motor para que ele ganhe velocidade”, disse. Ele ressaltou que há outros “eixos” de investigação para além dos propostos pela oposição.

O plano de trabalho do relator será apresentado na próxima semana. A segunda sessão da CPMI ficou agendada para segunda-feira, dia 2.

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