Vem aí. É inevitável. Há absoluta necessidade de melhorar o time, que não está tendo o desempenho desejado. A oportunidade é agora. Após o período eleitoral. O governo atual já esgotou quase dois anos, ou seja, a metade de seu mandato. É preciso atropelar o petiço. Há setores que nunca funcionaram bem. Outros, que funcionaram no começo. Mas a fadiga chegou cedo demais. Impõe-se o nivelamento por cima.
PAPEL DO COMANDANTE – Indiscutivelmente, Requião é um lutador. Defende com veemência suas posições. Exige seriedade e bom comportamento de seus comandados. Sabe dar ordens e é cobrador inigualável do cumprimento de suas determinações. O papel de quem está no vértice da pirâmide administrativa é exatamente esse. Tal como o do maestro, que deve substituir os músicos que desafinam ou não acompanham execução da partitura. Se não o fizer no momento oportuno, pode até terminar o espetáculo. Mas não conseguirá atingir a apoteose, que põe a platéia delirante em pé. O governo deslancha bem. Reajustado, aumentará sua velocidade. Com gente competente e com vontade de realizar, o comando fica mais fácil e o comandante mais satisfeito.
RESULTADO INDIRETO – A eliminação de auxiliares negativos faz com que os que sobram e estão classificados como medíocres sintam o risco de um cartão vermelho. Ficam sabendo que se não suarem a camisa e não se comportarem corretamente estarão sujeitos a idêntico destino.
UNIVERSO PARA ESCOLHA – É vasto. O Paraná é hoje um grande produtor também de talentos. Basta o pesquisador, como dizia antigamente o nosso caboclo, “”campear um pouco??.
CORREÇÃO – Na coluna do último domingo, citamos como o pior ato institucional da revolução de 64 o de número 4. Em verdade, esta posição cabe o de número 5, editado em dezembro de 68.
