A reforma administrativa é prioridade número 1, na avaliação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que participou nesta segunda-feira, 2, de um debate no Rio promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
De acordo com Maia, se a reforma administrativa não for aprovada, a tributária será ineficaz. “Sem você reduzir o tamanho do Estado, você não reduz carga tributária”, alertou. Ele afirmou que o único pleito da Câmara no momento “é que o governo envie também a sua proposta tributária”, cobrou.
“Todas as propostas (tributárias) têm um núcleo único, que é a simplificação do sistema. Todas as propostas têm o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O Paulo (Guedes, ministro da Economia) quer o IVA com redução do custo da contratação de mão de obra com CPMF, mas será que é necessária ou não a CPMF?”, perguntou.
Segundo Maia, a reforma da Previdência já é realidade e o desejo agora é partir para a administrativa e tributária. “No Brasil, a mão de obra e a Previdência do governo custam 80% de tudo que se paga de impostos, no Chile custa 43% e no México, 45%. A máquina publica custa muito e devolve pouco; o sistema está todo distorcido”, avaliou.