politica

Raquel Dodge defende ‘cadeia de custódia’ para evitar vazamentos

A subprocuradora Raquel Dodge defendeu nesta quarta-feira, 12, em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a adoção de uma cadeia de custódia das informações sobre investigações no Ministério Público Federal para identificar responsáveis por vazamentos. A medida foi defendida por ela após ouvir críticas de senadores sobre a exposição de investigados antes da conclusão das apurações.

“Precisamos disciplinar internamente um sistema que zele pela cadeia de custódia da informação no MP. Para que, quando houver vazamento, a gente possa acionar uma medida para identificar de onde veio o vazamento”, afirmou Raquel.

Após cerca de três horas e meia de sabatina, o presidente da comissão, senador Edison Lobão (PMDB-MA) suspendeu a reunião por cinco minutos. Sua intenção é verificar se poderá seguir com sabatina mesmo após a sessão plenária do Senado ser iniciada. Pelo regimento interno da Casa, nenhuma comissão pode funcionar caso o plenário analise a Ordem do Dia.

Até agora, 12 senadores fizeram perguntas a Raquel. Outros 20 estão inscritos para questionar também. Um dos últimos a fazer perguntas antes do intervalo foi o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que fez duras criticas ao trabalho do Ministério Público Federal.

“É uma instituição de pessoas vocacionadas, de pessoas que querem acertar e certamente tem dado o melhor de si para que essa missão constitucional seja cumprida da melhor maneira”, disse Raquel, ao responder ao senador.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo