A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, escolheu o Rio, mais precisamente Madureira, na zona norte da cidade, para iniciar o dia da véspera da eleição deste ano. Cercada por candidatos do partido, como Fernando Gabeira, que disputa o governo do Estado, e Alfredo Sirkis, que disputa uma vaga de deputado federal, a candidata desfilou num jipe pelas ruas do bairro, e ainda por Cascadura.

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A carreata seguiu até o centro da cidade, onde, nas proximidades do Aeroporto Santos Dumont, Marina teve uma conversa rápida com a imprensa. Ali, ela reafirmou a ideia que vem repetindo nestes últimos dias de campanha, a da “quebra do plebiscito” entre seus principais oponentes, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). “A onda verde é uma realidade. Agora, temos um processo político e os brasileiros estão preparados para o feminino na Presidência da República”, enfatizou, quando foi pedido que fizesse um balanço da campanha.

Marina disse que o que tem visto nas andanças pelo País é “mais do que as pesquisas podem alcançar” e citou os últimos resultados, que lhe dão vantagem sobre Serra. “Passamos o Serra na Bahia, aqui no Rio, no Amazonas e em Belém. Em Belo Horizonte, estou empatada com a Dilma”, enumerou. “É o que está no coração das pessoas e vai se manifestar amanhã, porque o Brasil quer ver uma discussão com seriedade, quer que os avanços sejam preservados, os erros sejam reparados e compromisso com os desafios, que é a educação de qualidade, a violência sendo combatida para que nossos jovens não sejam tragados pelas drogas, além do respeito ao meio ambiente”, continuou.

“No primeiro turno, quem tinha tempo de televisão não tinha programa e quem tinha programa não tinha tempo. Então, por uma questão de justiça, os brasileiros vão pôr quem tinha programa no segundo turno para que, com tempo igual, possa ser feito um debate responsável.”

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Do Rio, no começo da tarde, Marina seguiu para Diamantina, no interior de Minas, uma escolha simbólica. “É a terra de Juscelino, onde vou falar do meu compromisso de fazer uma revolução na educação”, justificou. “Do mesmo jeito que ele teve uma visão estratégica no processo de industrialização do Brasil, a visão estratégica que se deve ter agora é a da educação de qualidade, para que a gente possa fazer uma revolução no conhecimento.”

À noite, a candidata seguirá para Rio Branco, no Acre, onde vota amanhã. Ela informou que deve acompanhar a apuração no comitê da campanha em São Paulo, acompanhada de correligionários e alguns familiares.

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