Os deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Falências deixaram a primeira reunião, na manhã desta segunda-feira com um cronograma definido. A primeira medida da comissão será a expedição de um ofício ao Tribunal de Justiça do Paraná, requerendo informações sobre o número total de empresas falidas no Estado e quais os passivos. A comissão deve solicitar também o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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O cronograma também confirmou a realização de reuniões no interior do Estado e a primeira já deverá ser no próximo encontro da Comissão, dia 14 de março, em Araucária. “Vamos até Araucária, porque temos informações que indicam falências fraudulentas pesadíssimas naquele município. Vamos chamar algumas pessoas, trabalhadores, credores ou representantes constituídos das empresas para saber o que realmente aconteceu neste processo de falência”, disse o presidente da CPI, Fábio Camargo (PTB).
O advogado especialista em falências Jorge Augusto Casagrande participou da reunião desta segunda-feira e alertou os parlamentares acerca da importância da CPI na apuração das irregularidades. “Estamos tratando de valores exorbitantes. Os municípios perdem, o Estado perde em arrecadação, as pessoas são lesadas. Portanto, a Assembleia precisa apurar estas irregularidades, pois o assunto é de interesse público”.
Depois de Araucária, a a comissão vai agendar reuniões nas cidades de Cascavel, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Ponta Grossa. O objetivo será ouvir credores, trabalhadores e síndicos envolvidos na administração das empresas falidas. “Vamos interiorizar a comissão, pois a questão das falências gera renúncia fiscal ao Estado”, ressaltou o presidente da CPI.

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