Geraldo Alckmin, candidato tucano ao governo de São Paulo, inaugurou ontem a base para sua campanha no Edifício Joelma, no centro da capital paulista. Mais do que um comitê, o QG será ponto nevrálgico de apoio à candidatura de José Serra à Presidência. No térreo, em um espaço de 1.100 m², 30 funcionários trabalharão por segmento de eleitorado, que o PSDB pretende incutir seu discurso em militantes e simpatizantes das candidaturas da coligação e criar a chamada “infantaria”. A ideia é que todos estejam nas ruas, de porta em porta, pedir voto tanto para Alckmin como Serra.
Os funcionários do comitê realizarão o atendimento individualizado em seções para afrodescendentes, terceira idade, mulheres e membros da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Em um mezanino, os tucanos devem fazer reuniões específicas para levá-los às ruas. A estratégia é avalizada por Alckmin. “A TV e o rádio são importantes, mas é preciso ter o boca a boca, é preciso ter defensores. Ganha a eleição quem tem defensores no ponto de ônibus, no almoço de domingo, nas igrejas. É esse trabalho que funciona”, disse.
O comando de campanha também apostou em colocar todos os candidatos majoritários no mesmo edifício. Serra ocupa o 22.º andar do Joelma. Alckmin o 21.º. O candidato ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ocupa parte do 19.º e seu colega de chapa, Orestes Quércia (PMDB), o 11.º andar.