A poucas horas de anunciar o próximo partido, o ex-deputado federal Gustavo Fruet foi comunicado que o PV do Paraná não concordou em fazer um pré-acordo para apoiá-lo na disputa pela prefeitura de Curitiba se a opção de filiação for o PDT. A direção estadual do PDT consultou a direção do PV se a pré-aliança seria possível em torno da candidatura de Gustavo nas eleições do próximo ano.

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O vice-presidente estadual do PV, Rasca Rodrigues, disse que a direção do partido considera que ainda é cedo para firmar acordos. “Foi uma pré-conversa, mas nós entendemos que não é o momento. Pode ser até que esse apoio ocorra lá na frente, mas se ele for para o PDT, as conversas começarão do zero”, disse.

O PV ofereceu a Gustavo total controle do partido em Curitiba, onde atualmente o diretório está aos cuidados do deputado estadual Roberto Accioly. Mas as negociações de Gustavo apontam para seu ingresso no PDT, onde o presidente estadual Osmar Dias tenta costurar alianças para receber Gustavo.

A coligação mais certa continua sendo o PT. Seja no primeiro ou no segundo turno das eleições. Parte do PT, na cúpula, prefere que a aliança já seja sacramentada no primeiro turno. Outra ala prega a necessidade de lançamento de candidatura própria.

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Ducci na área

O PV não se dispõe a assumir pré-compromissos eleitorais. Vai receber nos próximos dias a representação do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição. Vai ser a segunda tentativa de Ducci de se aproximar do PV. Na primeira, no início do ano, o prefeito de Curitiba ofereceu cargos na administração municipal. A direção anterior do PV quase topou, mas uma apertada vantagem na votação sobre o tema deixou o partido fora da equipe de Ducci.

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