PT e PSDB protagonizam um cabo de guerra na disputa pelo apoio dos 645 prefeitos paulistas. A infantaria é considerada essencial pelas campanhas do petista Aloizio Mercadante e do tucano Geraldo Alckmin na disputa pelo governo de São Paulo. Durante a semana, o comitê de Mercadante anunciou o apoio de 25 prefeitos de partidos que integram a base de Alckmin. Os tucanos, por sua vez, garantem já ter ao seu lado 60 prefeitos de siglas coligadas ao candidato do PT a governador.

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As listas dos “infiéis” ainda são mantidas em sigilo para não gerar constrangimento. Publicamente, apenas os prefeitos de Jaguariúna, Gustavo Reis (PPS), de São José do Rio Pardo, João Luis Soares da Cunha (PMDB), e de Águas de Santa Bárbara, Carlos Alberto de Carvalho (PSC), de legendas aliadas ao PSDB, declararam apoio formal a Mercadante.

No corpo a corpo com prefeitos, a coordenação do PT em São Paulo já traçou sua estratégia. O assédio do partido recai sobre o PMDB, que tem 11,5% das prefeituras no Estado. Ontem, em Jales, no interior paulista, petistas realizaram um encontro da coligação com peemedebistas, justamente para aparar arestas e tentar atrair mais adesões.

Em São Paulo, o PMDB do ex-governador Orestes Quércia, candidato ao Senado, integra a aliança de Alckmin. Mas o PT acredita ter mais argumentos para convencer os prefeitos do partido a apoiar Mercadante, porque o deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB é vice da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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