O comando da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência vai afagar o PSB incentivando partidos aliados, como o PCdoB e o PR, a apoiarem candidatos socialistas a governos estaduais. Depois que for formalizada a retirada do deputado Ciro Gomes (PSB) da disputa ao Palácio do Planalto, os petistas pretendem pagar a fatura na montagem dos palanques regionais.

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No entanto, o acerto não é tão simples assim. Em primeiro lugar, o governo quer conferir o resultado da reunião de hoje da Executiva Nacional do PSB para saber quais diretórios vão optar pela candidatura de Dilma e quem ficará contra.

Somente depois de feita essa soma é que a conta será quitada. Mas há outros problemas à vista. Em alguns Estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, permitir que aliados façam coligações com o PSB significa retirar o apoio a candidatos petistas, a exemplo de Aloizio Mercadante e Tarso Genro.

Além das pendências com paulistas e gaúchos, o PSB quer o aval do PT a seus concorrentes no Espírito Santo, Piauí e Amapá. O assunto foi tratado na noite de ontem pela coordenação da campanha do PT. Os encontros do grupo com a pré-candidata à Presidência costumam ocorrer às terças-feiras, mas a discussão desta semana foi antecipada justamente por causa da reunião da Executiva do PSB.

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