A direção estadual do PT está reunida desde ontem para analisar a conjuntura política do Estado e do país visando traçar a estratégia a ser adotada para as eleições estaduais e nacional do ano que vem.

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Ontem, reuniu-se a Executiva do partido. Hoje a reunião é mais ampla, com todos os membros do diretório nacional. A discussão sobre a aliança com o senador Osmar Dias (PDT) ou a candidatura própria ao governo do Paraná foi a maior polêmica de ontem e gerou nota oficial assinada pela direção da legenda.

Na nota, a direção do PT aponta quatro partidos: PT, PSDB, PMDB e PDT como protagonistas da sucessão estadual do ano que vem e volta a defender a construção de ampla aliança com os partidos da base do governo Lula para um palanque forte para a campanha da ministra Dilma Rousseff no Paraná, mas também considera a hipótese de, “se isso não for possível, uma candidatura própria ao governo do Estado que marchará junto com a nossa candidatura ao Senado, na defesa da continuidade do nosso governo no plano nacional”.

A nota foi resposta a correntes internas do partido descontentes com a preferência da direção estadual pela aliança com o PDT. Descontentamento reforçado pela assinatura de Osmar Dias à CPI do MST. Após reafirmar a intenção da aliança, a nota diz que o partido não ficará refém de nenhum partido ou candidato.

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“Afirmamos, entretanto, ao conjunto do Partido e à sociedade paranaense que em momento algum o PT, para o alcance de nossos objetivos, ficará refém, aqui no Paraná do posicionamento dos partidos que compõem nossa base aliada no plano nacional. Construiremos aqui todas as condições políticas para sustentar o projeto nacional e intervir no quadro eleitoral paranaense, evidenciando o papel protagonizado pelo PT na construção e defesa das políticas públicas que estão mudando o Brasil, seja isso dentro da ampla aliança que defendemos ou não”, diz trecho da nota, que também aponta o posicionamento contrário do PT do Paraná à CPI do MST e apoio e solidariedade ao deputado professor Lemos, após declarações desrespeitosas do líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) e do governado Roberto Requião (PMDB).