Após visita ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta segunda-feira, 27, em Curitiba, a presidente do PT Gleisi Hoffmann afirmou que a legenda está averiguando as acusações de que uma agência teria pago por comentários favoráveis ao partido no Twitter.

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“O PT nunca adotou esse tipo de prática, nossa relação com as redes sempre foi de respeito e de militância. Nunca pagamos ninguém para falar em rede, muito pelo contrário. Estamos averiguando o que é isso, para esclarecer essa situação”, declarou ao lado do candidato a vice na chapa de Lula, Fernando Haddad (PT), que também visitou o político, condenado pela Operação Lava Jato e preso desde abril na sede da Superintendência da Polícia Federal do Paraná.

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No sábado, 25, a influenciadora digital Paula Holanda revelou em seu Twitter que foi convidada por uma agência de marketing digital a promover conteúdo de esquerda em seu perfil.

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Segundo a profissional, ela escreveu tuítes relacionados a candidatos do PT, como Gleisi, que concorre ao cargo de deputada federal no Paraná, e Luiz Marinho, candidato ao governo de São Paulo.

Lula

Sobre a visita a Lula, Haddad revelou que o ex-presidente está “animado” com a perspectiva de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defira sua candidatura à Presidência depois de manifestação, do último dia 17, do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que pediu para que o Brasil não impeça Lula de concorrer no pleito.

“Estamos aguardando a manifestação do TSE, na confiança de que os tratados internacionais serão respeitados, fazendo também um balanço dos ministros do Supremo em relação a (posições diante de) tratados internacionais. […] Vamos passar a fazer um balanço da jurisprudência (decisões recorrentes de tribunais) do Supremo (Tribunal Federal) em relação sobretudo ao posicionamento dos ministros. A ideia é ter uma salvaguarda em caso de impugnação”, declarou Haddad.