Nem PT nem PMDB saíram decididos de seus encontros, ontem, em relação às candidaturas ao governo. Os dois partidos resolveram esperar a decisão final de Osmar Dias (PDT), nesta semana, sobre sua candidatura, para então definirem como irão concorrer à vaga.

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Osmar anunciou, na semana passada, que não se candidataria a governador caso seu irmão, Alvaro Dias (PSDB), fosse confirmado candidato a vice-presidente na chapa de José Serra.

O encontro estadual do PT terminou com um fato novo: a possibilidade do partido lançar candidatura própria ao governo, caso Osmar Dias não dispute a vaga. Também ficou oficializada a candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado.

Entre os nomes sugeridos no encontro para disputar o governo, está o do ex-prefeito de Londrina, Nedson Micheletti. Mas a decisão final dos petistas em relação à disputa deve ser tomada pela executiva do partido até quarta-feira.

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Opções

No caso do PMDB, a convenção de ontem definiu que o partido também aguardará a decisão final de Osmar Dias. Caso o pedetista desista, o governador Orlando Pessuti deve tentar a reeleição. “É possível aguardar mais dois ou três dias para chegarmos a essa candidatura de consenso”, disse Pessuti.

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O ex-governador Roberto Requião, que é pré-candidato ao Senado, discursou antes da chegada de Pessuti à convenção. Ele defendeu a coligação para o governo e pediu que o partido fosse inteligente, para se manter vivo. Caso Osmar Dias não saia candidato ao governo, deverá ser mais um a disputar as duas vagas no Senado.