PT critica apoio de Marina a ‘gente da ditadura’

Em nova inserção divulgada nesta quarta-feira, 1º, a campanha a reeleição de Dilma Rousseff ataca as alianças feitas por Marina Silva com políticos ligados à ditadura. “Se Marina tem alguma coisa de novo, certamente não são suas companhias”, afirma o locutor. A ex-ministra, por sua vez, retrucou a peça e afirmou que “a verdadeira contradição” é a aliança de Dilma com nomes como José Sarney (PMDB) e Fernando Collor (PTB).

A peça mostra uma foto de Marina em um fundo escuro, com o narrador apresentando os aliados da candidata para a disputa deste ano. Finalmente, Marina apresentou uma grande novidade nessa campanha, ela revelou com quem pretende renovar a política, com os Bornhausen, por exemplo, representantes dos ruralistas e dos banqueiros, gente que vem lá do tempo da Arena e da ditadura e Heráclito Fortes, ex-Arena, ex-PFL e ex-DEM”, afirma o locutor, mostrando matérias de jornais.

Candidato ao Senado em Santa Catarina, Paulo Bornhausen recebeu apoio público da ex-ministra que participou de ato de campanha junto com o candidato no Estado. Ele é filho de Jorge Bornhausen, que foi da Arena, partido de sustentação da ditadura.

Heráclito Fortes, atualmente candidato a deputado federal no Piauí pelo PSB, também foi da Arena, depois PFL e do DEM e que “marinou” no ano passado. A ex-ministra rebateu nesta quarta a peça e lembrou das alianças de Dilma com políticos como Fernando Collor e Paulo Maluf. “As companhias que a presidente tem, com (Fernando) Collor, (José) Sarney, (Paulo) Maluf, Renan Calheiros, Jader Barbalho, essa sim é a verdadeira contradição, a contradição mais profunda que nós podemos encontrar na trajetória de pessoas que deveriam estar honrando essa trajetória”, afirmou Marina.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna