Em nota divulgada nesta quinta-feira, 23, o Partido dos Trabalhadores classificou a operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na sede nacional do partido, na Capital, no âmbito da Operação Custo Brasil, de “desnecessária e midiática”.

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“A respeito das acusações assacadas contra filiados do partido, é preciso que lhes sejam assegurados o amplo direito de defesa e o princípio da presunção de inocência”, complementa a nota do PT, assinada pela Comissão Executiva Nacional.

Para os dirigentes petistas, essa é uma operação “diversionista”, para tentar criminalizar a legenda, em meio à “sucessão de fatos e denúncias envolvendo políticos e empresários acusados de corrupção”. Além disso, destacam na nota que o PT nada tem a esconder “e sempre esteve e está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”.

Infração administrativa

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O advogado do PT Luis Bueno foi instruído pela sigla a avaliar a possibilidade de que tenha havido infrações administrativas por parte dos procuradores da República responsáveis pela Operação Custo Brasil, no pedido de buscas na sede do partido autorizado pela 6ª Vara Federal de São Paulo. A interlocutores, o presidente da legenda Rui Falcão comentou que não consegue ver a justificativa para que tenha havido a busca na sede do PT, porque não existe relação direta entre a direção do partido e os fatos investigados na operação.

Rui deixou a sede da legenda, onde a PF esteve por mais de seis horas nesta manhã fazendo buscas na secretaria de Finanças da legenda. Em nota oficial divulgada nesta tarde, o PT classifica a operação de “desnecessária” e “midiática”. “Em meio à sucessão de fatos e denúncias envolvendo políticos e empresários acusados de corrupção, monta-se uma operação diversionista na tentativa renovada de criminalizar o PT”, diz o texto.

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“O PT, que nada tem a esconder, sempre esteve e está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.”, segue a nota.