Os dirigentes e lideranças estaduais petistas, que participaram da reunião de ontem do diretório estadual, em Curitiba, pelo menos oficialmente, avaliam que ainda é possível chegar a um acordo com o senador Osmar Dias (PDT), sem abdicar da candidatura de Gleisi ao Senado. Mas a peça principal para a engrenagem funcionar é o PMDB, concluem. O PT vai continuar seguindo o caminho da coligação, disse o secretário nacional de Comunicação, deputado federal André Vargas. As conversas entre Osmar e tucanos não impressionam Vargas. “Para ser reeleito ao Senado, o Osmar não precisa dos tucanos”, afirmou.
O Secretário de Relações Institucionais do PT, Zeca Dirceu, disse que as versões de que Osmar está pronto para fechar acordo com o PSDB para ser candidato ao Senado não passam de “conversa de tucano”. Para Zeca, o Osmar é candidato ao governo, não desiste e o caminho tanto para o senador como para o PT é atrair o PMDB e formar palanque único. “Nós respeitamos a candidatura do Pessuti e também acreditamos no entendimento”, afirmou. O deputado federal Ângelo Vanhoni defende que o partido persista na conversa com PMDB e PDT. “O ambiente está melhor do que há quatro meses. O crescimento da Dilma favorece”, afirmou. O ex-prefeito de Londrina Nedson Micheletti acha que a aliança dos partidos da base aliada é projeto do partido que deve ser perseguido.