Os advogados do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado no Rio de Janeiro (PSTU/RJ) entraram neste sábado (19) com um pedido de habeas corpus para tentar libertar as 13 pessoas detidas na sexta-feira (18), após manifestação contra o Consulado dos Estados Unidos na capital fluminense. No episódio, ficou ferido um vigilante do prédio, atingido por um coquetel molotov.  

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A informação foi dada pelo presidente do PSTU/RJ, Cyro Garcia. O partido alega que não há provas contra os detidos, que não têm direito a fiança.

Ele explicou que o movimento convocado pelo PSTU, pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e outras entidades políticas e sociais era totalmente pacífico. ”E foi assim o tempo todo. Só que no final, na chegada ao consulado norte-americano, houve elementos infiltrados na passeata, que era pacífica. E lançaram o coquetel molotov, ensejando essa ação da polícia”.

Garcia relatou que entre as pessoas presas estão trabalhadores, estudantes, donas de casa, aposentada e um menor de 16 anos, “que não tiveram nenhuma responsabilidade” em relação ao episódio. Os detidos foram enquadrados por tentativa de incêndio e lesão corporal e são considerados criminosos comuns. Dez pessoas são militantes do PSTU.

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Na avaliação do presidente do partido no Rio, a provocação feita pelos elementos infiltrados no ato visou “a jogar  a repressão contra a manifestação pacífica” que estava sendo realizada. Um dos objetivos, frisou,  seria tentar esvaziar  o protesto que está sendo convocado para domingo (20), às 10h.