O diretório do PSOL no Distrito Federal solicitou, nesta quinta-feira, 10, que o Ministério Público Eleitoral impugne das candidaturas de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal e de Jaqueline Roriz (PMN) a deputada federal. O partido argumenta que ambos estão impedidos de concorrer porque se enquadram na Lei da Ficha Limpa e tiveram condenações por crimes de improbidade confirmadas antes da homologação da candidatura pela Justiça Eleitoral.
Arruda, que renunciou ao mandato em 2009 após o caso vir a público e chegou a ser preso em 2010, e Jaqueline foram condenados pelo Tribunal de Justiça (TJ) nessa quarta-feira, 9, por ato de improbidade administrativa, pelo envolvimento no esquema apoios políticos no esquema conhecido como mensalão do DEM.
A condenação em segunda instância acontece quatro dias depois de ambos terem protocolado pedido de registro da candidatura na Justiça Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral, entretanto, ainda não decidiu se eles podem concorrer ou não.
A assessoria de imprensa do ex-governador disse nessa quarta considerar que “não há nenhuma implicação eleitoral” decorrente da condenação no TJ e que Arruda continua elegível. Em nota, o presidente do diretório do PR no DF, Salvador Bispo, disse que a decisão do TJ não afeta a candidatura de Arruda nem causa embaraço a uma eventual posse.
“Entendemos que os argumentos não têm sustentação porque o pedido de candidatura ainda não foi deferido pela Justiça eleitoral. O mesmo se aplica a Jaqueline Roriz”, disse o candidato do PSOL ao governo do Distrito Federal, Antonio Carlos Andrade, o Toninho.