Corrida

PSDB reúne as suas fichas para as eleições de 2010

Paralelamente às negociações de alianças com o PDT, DEM, PPS, PP e outros partidos para a disputa do governo do Estado, os tucanos estão juntando suas fichas também para a eleição ao Senado. Além do deputado federal Gustavo Fruet, o partido discute agora o nome do deputado federal Alfredo Kaefer para concorrer a uma das duas vagas que serão abertas no próximo ano com o fim do mandato dos senadores Osmar Dias (PDT) e Flávio Arns (PSDB).

Na reunião da executiva estadual, no início da semana passada, Kaefer demonstrou interesse em concorrer ao Senado. “O meu nome vem sendo ventilado pelas bases do partido. Eu disse à direção do PSDB que meu nome está à disposição do partido. Quem é que não gostaria de ser candidato ao Senado?”, ponderou Kaefer.

O tucano disse que a decisão é do partido, mas suas credenciais favorecem a indicação. Ele foi o terceiro deputado federal mais votado do Estado em 2006 e o segundo do PSDB no Estado. Kaefer fez 158 mil e 659 votos na primeira eleição que disputou. Kaefer tem base eleitoral na região oeste e é um dos empresários mais ricos de Cascavel.

A apresentação de Kaefer torna mais embolado um quadro em que, além de Fruet, há outras candidaturas ao Senado entre os partidos do grupo que reelegeu o prefeito Beto Richa. O DEM já tem como postulantes o deputado federal e presidente estadual do partido, Abelardo Lupion, o ex-governador João Elísio Ferraz de Campos. No PP, o deputado federal Ricardo Barros é o nome para concorrer ao Senado.

Chapa completa

Para Kaefer, assim como o partido já tem dois nomes para disputar o governo o senador Alvaro Dias e o prefeito de Curitiba, Beto Richa é saudável que tenha várias opções para o Senado. “Eu me considero em condições de concorrer. Os nomes podem ser colocados. Depois, vamos avaliar se as circunstâncias são favoráveis. O importante é que o PSDB tenha alternativas”, disse.

Kaefer integra a ala tucana que prefere candidatura própria ao governo a uma aliança com o PDT. “Eu vejo que o partido tem dois nomes fortes. Nós temos uma alternativa dentro de casa e as coisas têm um curso natural. Vamos deixar a água correr o leito do rio em busca do mar. E depois escolheremos entre os dois aqueles que estiverem melhor”, afirmou.

Para o deputado federal tucano, não se descarta o apoio a um candidato de outro partido aliado, mas a prioridade deveria ser o palanque genuinamente tucano. “Nós teremos um candidato a presidente da República. Ou o Serra ou o Aécio. Se na sucessão nacional teremos o 45 (número do PSDB), não vejo como possa ser diferente no Estado”, comentou o deputado, lembrando que sua posição está de acordo com a orientação da executiva que, em reunião há alguns meses, decidiu dar preferência à candidatura própria ao governo.

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