O PSDB de São Paulo realiza, na manhã deste domingo, sua convenção para ratificar o nome do governador Geraldo Alckmin como candidato à reeleição deste pleito. Uma das maiores expectativas em sua chapa é a vaga ao Senado Federal, que deverá ser definida apenas na segunda-feira (30). Um dos postulantes ao cargo, o ex-governador tucano José Serra, deverá disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Segundo informações de membros da executiva do partido a decisão de Serra foi tomada neste final de semana.

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Alckmin terá como vice em sua chapa majoritária o pessebista Marcio França, que teve seu nome homologado na convenção realizada ontem pelo PSB, de Eduardo Campos. A composição da chapa de Alckmin gerou ruídos internos porque em determinado momento das negociações, quando o nome de Serra já estava indicado ao Senado Federal, o governador paulista abriu a indicação para o PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab. Em razão de Kassab ter fechado apoio ao PMDB, de Paulo Skaf, a vaga ao senado na chapa de Alckmin continua indefinida.

Interlocutores do PSDB informaram que uma das razões de Serra preferir sair a deputado federal é porque a coligação de Alckmin poderá ter mais de um candidato ao Senado, o que reduzirá o tempo de exposição na propaganda eleitoral gratuita. Um dos partidos que devem lançar candidato avulso ao Senado é o PTB que apoia os tucanos não apenas em São Paulo, mas também a nível nacional.

A convenção do PSDB em São Paulo, que acontece no Centro de Exposição Imigrantes deverá contar também com a presença do candidato da legenda à presidência da República, Aécio Neves.

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