Colocar como prioridade as cidades com mais de 100 mil eleitores e aquelas com geração de programa de TV foi a principal arma utilizada pela cúpula do PSDB para tentar superar o PMDB em números de prefeituras, na disputa municipal deste ano. Na eleição de 2012, os peemedebistas conquistaram 1.024 cidades, ficando no topo do ranking, contra 702 dos tucanos, segundo colocado.

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O crescimento do PSDB neste ano também pode fortalecer o nome do presidente da legenda, senador Aécio Neves, que tentará fazer seu sucessor no comando do partido, nas eleições internas, previstas para maio do ano que vem. dois outros potenciais candidatos à Presidência em 2018: o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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‘Investimento’. Para garantir o maior número de prefeituras, o partido desembolsou cerca de R$ 30 milhões, de acordo com integrantes da legenda. A divisão do dinheiro seguiu critérios preestabelecidos. Cada um dos 56 deputados, por exemplo, recebeu R$ 150 mil para serem distribuídos nas respectivas bases. Por sua vez, os candidatos nas capitais foram agraciados com outros R$ 300 mil. Caso o deputado fosse candidato em capital, ele pôde acumular os dois repasses. Nas cidades com retransmissoras de TV, sem candidatos, o aporte foi entre R$ 20 mil a R$ 30 mil. Houve também um reforço de caixa, de até R$ 150 mil, para dez diretórios menores.

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Todos esse “investimento” feito agora também tem como objetivo conquistar o maior número de cadeiras da Câmara e no Senado em 2018. “Ao se ampliar o número de votos e de prefeitos eleitos nas disputas municipais, isso reflete no maior número de deputados eleitos”, diz o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA). A principal meta do PSDB é reconquistar a capital paulista, onde João Dória lidera as pesquisas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.