O PSDB do Piauí deve entrar com uma ação contra o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, por corrupção eleitoral. Ele teria trocado recursos públicos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), no valor de R$ 108 milhões, por apoio político do prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB), em favor da candidatura de reeleição do governador Wilson Martins (PSB). O dinheiro será destinado para obras de infraestrutura e drenagem na capital do Piauí. Padilha pediu licença do cargo de ministro para se engajar na campanha de Dilma Rousseff.

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A ação deve ser representada junto à Procuradoria Geral Eleitoral, em Brasília, através de requerimento feito pela assessoria jurídica da coligação A Força do Povo, encabeçada pelo PSDB. A assessoria jurídica do candidato a governador Sílvio Mendes (PSDB) ajuizou a representação contra o prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB), por corrupção eleitoral passiva. Segundo a advogada Geórgia Nunes, foi pedida uma investigação criminal alegando que o prefeito declarou que trocou o apoio político ao governo por recursos do PAC.

A Procuradoria Geral Eleitoral vai fazer uma investigação criminal e judicial eleitoral contra o governador Wilson Martins (PSB), o prefeito Elmano Ferrer e o ministro Alexandre Padilha. Ainda existe uma ação de investigação judicial eleitoral que está sendo ajuizada contra o governador Martins e o prefeito Ferrer por abuso de poder econômico e abuso de poder político.

No inicio da campanha, a Executiva Regional do PT representou oficialmente à Executiva Nacional e à Comissão de Ética do PT uma ação contra Padilha porque ele declarou apoio e gravou mensagem ao candidato a senador Ciro Nogueira (PP), quando o partido já tinha os dois candidatos ao Senado: Wellington Dias e Antônio José Medeiros. Foram eleitos no pleito do último domingo os senadores Dias e Nogueira.

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