O PSDB decidiu ficar com uma das duas vagas em disputa nas eleições de outubro para o Senado em São Paulo. O nome do pré-candidato tucano será escolhido em votação indireta pelo diretório estadual no dia 16 de julho, conforme decisão da comissão executiva. Assim, restam para o ex-prefeito João Doria, pré-candidato ao governo, duas vagas para composições da chapa com outras legendas, a de vice-governador e a segunda de senador. Doria negocia espaços com PSD, PRB e DEM – os três partidos pretendiam ter a vice.
A discussão se intensificou em meio aos movimentos do apresentador de TV José Luiz Datena (DEM), que flerta com a possibilidade de disputar o Senado na chapa de Doria.
A proposta acaba de ser votada em reunião, ainda em andamento, da executiva estadual. O PSDB até admite a possibilidade de sacrificar sua vaga de senador posteriormente, e abrir mão do posto em prol de nomes de partidos aliados. A decisão, nesse caso, teria que passar por uma desistência do pré-candidato a ser selecionado no dia 16 de julho, em acordo com Doria e com o pré-candidato ao Palácio do Planalto, o ex-governador Geraldo Alckmin.
Atualmente, o PSDB tem três pré-candidatos a senador disputando a preferência interna dos 105 integrantes do diretório paulista: os deputados federais Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado estadual Cauê Macris.
Na reunião, Mara pediu mais prazo para a escolha interna. Aliado de Doria, o deputado estadual Marco Vinholi defendia que o partido não definisse uma data. Deputados federais como Miguel Haddad e Floriano Pesaro cobraram uma decisão rápida.