A demora do PSDB em definir sua lista de reivindicações de cargos aos dois candidatos a presidente do Senado – José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC) – pode custar ao partido uma vaga na Mesa Diretora e uma presidência de comissão técnica. Ao adiar para a reta final da campanha a definição em bloco por Sarney, que é o preferido pela maioria dos 13 senadores, os tucanos permitiram que o peemedebista abrisse ampla margem de vantagem sobre Viana e, diante da vitória iminente, ganhasse força para endurecer a negociação.

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O PSDB quer a primeira vice-presidência e a quarta-secretaria, mas, como não é mais o fiel da balança na sucessão, o PMDB se recusa a lhe entregar dois postos na Mesa. A cúpula peemedebista argumenta que o tamanho da bancada só lhe dá direito a postular um dos sete cargos de titular.

Em reunião da bancada ontem, os tucanos decidiram indicar Marconi Perillo (GO) para a primeira vice-presidência do Senado. Também não abrem mão do comando da Comissão de Assuntos Econômicos para o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). No que se refere às comissões, a dificuldade será emplacar o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na presidência da Comissão de Relações Exteriores.

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