Pressionado pelo deputado Beto Albuquerque (RS, candidato a vice na chapa encabeçada pela ex-ministra Marina Silva, e pelo setor pernambucano do partido, o presidente interino do PSB, Roberto Amaral, adiou para o dia 13 de outubro a reunião do diretório nacional da legenda, convocada para segunda-feira, com o objetivo de escolher a nova Executiva do partido.
Amaral havia se apresentado como candidato a presidente. Os contrários à convocação agora alegaram que a escolha da nova direção só tumultuaria o PSB na véspera da eleição presidencial. Os contrários à eleição de Amaral devem apresentar o nome do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, para disputar a presidência do PSB.
Em nota, Amaral comunicou que decidiu adiar a reunião a pedido do diretório de Pernambuco. “O motivo é a proximidade das eleições de primeiro turno que ocorrerá no próximo dia 5”, afirmou ele.
Amaral publicou ainda carta assinada pelo presidente do PSB pernambucano, Sileno Guedes, com a solicitação do adiamento. E também a resposta que deu aos pedidos feitos pelos contrários à escolha da nova Executiva do partido na segunda-feira (22). Disse que Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, fez um apelo na manhã deste sábado pelo adiamento da reunião do diretório nacional. Amaral procurou então outros dirigentes do partido, como Luiza Erundina, Márcio França, Miltom Coelho e Carlos Siqueira, quando ficou acertada a nova data para o dia 13.