João Miranda, presidente do Grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes, afirmou que o próximo presidente terá de demonstrar a capacidade de governar para todos e unificar um país polarizado e sofrido. “Para isso, deverá ter, acima de tudo, habilidade para ouvir igualmente a todos, despir-se de dogmas e aceitar a diversidade de opiniões, desde que convergentes ao interesse comum”, afirmou.

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A polarização entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) já era esperada por boa parte do empresariado ouvida pelo Estado. “(O futuro presidente) deverá entender que precisará de toda ajuda possível na busca de soluções para os grandes desafios do Brasil e para isso, do estabelecimento de alianças pelo bem comum”, disse Miranda, reforçando a necessidade de se fazer as reformas, como a da Previdência, tributária e política.

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Em relação às eleições estaduais, Senado e Câmara, os resultados das urnas demonstram que o brasileiro cansou da dualidade PT-PSDB. “Parece ter havido também um viés conservador nos estados, exceto na região Nordeste”, disse Miranda.