Um ato convocado contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a noite de ontem no centro do Rio de Janeiro reuniu cerca de 40 pessoas, em frente à Câmara Municipal da cidade. O protesto aconteceu no momento em que o presidente da Câmara fazia um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Com apoio de um carro de som, sindicalistas criticaram as manobras políticas adotadas por Cunha para aprovar a redução da maioridade penal e outras medidas polêmicas.

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A manifestação foi marcada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Cunha representa um retrocesso e a continuidade da corrupção no País”, afirmou o universitário Renato Pereira, aluno do curso de História na UFRJ, que discursou durante o ato.

Durante o pronunciamento do peemedebista, houve panelaços de protesto contra ele, que duraram os cinco minutos em que discursou em rede nacional. As manifestações ocorreram em Copacabana, no Flamengo, em Botafogo e Laranjeiras, e também em pelo menos dois bairros de Niterói, na Região Metropolitana: Ingá e Icaraí.

Em São Paulo, Cunha também foi alvo de protestos durante seu pronunciamento na televisão. Houve buzinaços, panelaços e apitaços em alguns bairros da capital paulista. Em Santa Cecília, na região central, manifestantes foram até as janelas bater panelas, apitar e buzinar contra o presidente da Câmara.

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Pouco antes do pronunciamento do deputado, a página de Eduardo Cunha no Facebook anunciou seu programa em cadeia nacional de rádio e TV seguida de uma foto com a mensagem: “aplausaço” e “Cunha me representa”. A postagem tinha cerca de 7 mil curtidas até a conclusão desta edição.

No Twitter, o assunto entrou no ranking dos temas mais comentados na rede social, com a hashtag #CunhanaCadeia.

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