Projetos polêmicos marcam convenção de comunicação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre hoje a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Além de propostas polêmicas, entre elas o controle social sobre a mídia e a recriação de estatais extintas há quase 20 anos, como a Embrafilme, há reivindicações corporativistas, como a volta das delegacias regionais do Ministério das Comunicações, o que aumentaria a distribuição de cargos entre políticos.

A conferência custará cerca de R$ 8 milhões à União. De hoje até quinta-feira, 1.539 delegados vão debater propostas para uma política nacional de comunicação – todos ficarão hospedados na rede hoteleira da capital, custeados pelo poder público. Apesar do apoio governamental, a representatividade da convenção ficou comprometida, porque seis das oito entidades empresariais já abandonaram a Confecom.

Há cerca de um mês o setor de organizações não-governamentais (ONGs) aprovou suas propostas. A principal é a criação de um Conselho Nacional de Comunicação, que seria composto por usuários (50%), trabalhadores do setor (25%) e empresas (25%), destinado a regulamentar e aprovar concessões para diversos serviços na área de comunicações.

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