A partir de hoje, os quatro projetos que tratam do marco regulatório da exploração de petróleo da camada do pré-sal ganham prioridade na pauta do plenário do Senado. Antes deles, nenhum outro projeto pode ser analisado, a não ser as duas Medidas Provisórias (MPs) que já trancavam a pauta no início desta semana.

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Os líderes da oposição no Senado, José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), afirmam que não deixarão o governo votar os projetos sobre pré-sal se insistir em deixá-los com caráter de urgência. Esta semana, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), começou a negociar a possibilidade de retirar a urgência, contanto que haja um calendário de votação que garanta a aprovação do projeto antes das eleições.

A oposição aceita votar os textos antes da eleição, segundo Virgílio. Mas Jucá ainda não respondeu aos líderes oposicionistas se o governo aceitará retirar a urgência. Caso a resposta seja negativa, Agripino e Virgílio prometem obstruir as Medidas Provisórias que estão em primeiro na fila de votação para atrasar o quanto puderem a análise dos projetos do pré-sal.

A primeira MP, de número 477, concede crédito extraordinário de R$ 18,1 bilhões a diversos ministérios. A MP 480 abre crédito extraordinário de R$ 1,3 bilhão também para ministérios.

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