O mais requisitado dos cabos eleitorais desta campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou participação para o programa do horário eleitoral gratuito do candidato ao governo, senador Osmar Dias (PDT).

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Osmar tem usado as imagens e o áudio do discurso de Lula no comício realizado no dia 31 de julho, em Curitiba, que reuniu o candidato ao governo e a candidata a presidente da República Dilma Rousseff (PT).

As participações de Dilma no horário eleitoral também foram gravadas no comício. Uma mensagem direta de Lula ao eleitor paranaense é tida como uma forma mais eficiente de conexão entre o presidente da República e o candidato pedetista no estado.

Entre os candidatos da base governista em todo o país, Osmar é um dos poucos que não tem acompanhado o crescimento de Dilma nas pesquisas de intenções de votos, como era a expectativa do seus apoiadores.

Fábio Alexandre
Beto Richa: na conta de Guerra.
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Nos núcleos próximos à coordenação de campanha do pedetista, a crítica que se faz é que o pedetista não usou o suficiente a imagem de Lula em seus programas eleitorais.

As aparições de Lula falando de Osmar estão mais restritas às inserções distribuídas ao longo da programação das emissoras de televisão do que nos seus seis minutos de propaganda eleitoral às segundas, quartas e sextas-feiras.

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No próximo dia 2, Lula vem ao Paraná, em Foz do Iguaçu, para participar de uma agenda presidencial na Universidade Federal de Integração Latino-Americana (Unila). Ele poderá aproveitar a visita para fazer uma agenda com o candidato pedetista, em Londrina, na noite do dia 1.º.

Sem conexão

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, afirmou ontem, em Florianópolis, que o crescimento da candidata Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas para presidente reflete apenas uma “onda” que não é acompanhada pelos demais candidatos apoiados pelo PT e aliados em diversos Estados do país.

“Os candidatos ligados a Dilma e Lula não cresceram na maioria dos Estados e os do PSDB, ao contrário, estão apresentando grande crescimento nas pesquisas”, observou.

Guerra destacou que os tucanos devem eleger oito governadores e 15 senadores em outubro, além de aumentar o número de deputados federais. “Além disso, temos um candidato à Presidência que é um grande homem, tem uma enorme experiência e uma ficha limpa”, enfatizou. Entre os oito futuros governadores citados por Guerra, está incluído o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa.