O vereador Professor Galdino (PSDB) disse, nesta sexta-feira (16), que vai processar todos os envolvidos na acusação de agressão dentro da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A defesa do vereador já trabalha na documentação que será entregue à Justiça na semana que vem. Segundo o vereador, nada do que foi dito pela vereadora Carla Pimentel (PSC) aconteceu.
A confirmação do processo veio depois que Carla protocolou na presidência da CMC, na tarde desta sexta-feira (16), a denúncia contra Galdino. Durante uma conversa com outros vereadores, na quarta-feira (14), ele teria partido para cima da vereadora Carla Pimentel e, segundo a parlamentar, a agrediu fisicamente e sexualmente.
“Não aconteceu nada do que eles estão falando, é mentira. Provaremos isso que eu digo”, comentou o vereador em entrevista à Tribuna do Paraná. Galdino disse que vai processar a vereadora por calúnia, difamação e falsa denunciação de crime.
Segundo a advogada de Galdino, a defesa vai fazer um pedido para impedir que Carla Pimentel fale sobre os fatos. “Nós colocaremos a nossa versão e vamos tomar todas as medidas para coibir as versões que estão surgindo, porque já é a quarta ou quinta versão dos fatos que é divulgada. Além disso, vamos pedir para que ela se abstenha de falar dos fatos, pelo menos enquanto eles não forem esclarecidos”, explicou Miriam Bispo Cardoso Carvalho.
Veja entrevista completa com o vereador e a advogada:
Durante a entrevista à Tribuna do Paraná, Galdino aproveitou para mostrar, da sua forma, como as coisas aconteceram dentro da sala do café da CMC. Ele disse repugnar, ainda, o que foi dito pelo vereador Paulo Rink (PR), que declarou que Galdino chegou a passar a mão no rosto, nos seios e que teria descido as mãos “até lá em baixo” em Carla Pimentel. “Isso não existe. Não tinha nem como isso acontecer, porque se não eu cairia no chão do outro lado da mesa”, explicou.
Segundo o vereador, ele realmente se deitou na mesa, mas em momento algum pegou na vereadora. “Se eu peguei em alguém, foi no vereador Bruno Pessutti (PSD), que estava sentado ao lado da Carla. Isso porque quando eu fui para tentar pegar o santinho, ela afastou a cadeira e se posicionou no refugo da sala”, disse Galdino.
Galdino afirmou que acredita que os vereadores possam ter armado contra ele. “Enquanto estávamos na Câmara, ela não falou em crime. As versões dela foram mudando no decorrer do caminho para a delegacia. Mas a delegada, na Delegacia da Mulher, percebeu que eles entraram em contradição”.
Veja o vídeo em que Galdino mostra como tudo aconteceu:
