A prisão do ex-governador Beto Richa teve por objetivo estancar a prática de crimes de suborno, segundo o Ministério Público Federal de Curitiba. Em nota divulgada pelo MPF interceptações telefônicas mostram que Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Richa, também preso na operação de hoje, coordenava a campanha atual do ex-governador ao Senado de forma oculta.  

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Com base nas evidências das investigações, existe um “contexto mais amplo de corrupção dentro do governo do Paraná, em diferentes setores”. As investigações também mostram, segundo o MPF, que Jorge Atherino – empresário apontado como o operador financeiro do esquema, e que também foi preso – continua movimentando somas expressivas de dinheiro. “A liberdade dos réus coloca em risco a ordem pública”, disse a nota. 

Para o juízo da 13ª Vara Federal Criminal, não se trata de um crime trivial, envolvendo pelo menos R$ 3,5 milhões em subornos. “O contexto não é de envolvimento ocasional em crimes de corrupção”, diz a nota.  

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