Corrupção

Prisão de Richa foi necessária para estancar os crimes ainda cometidos, diz MPF

Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo
Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo

A prisão do ex-governador Beto Richa teve por objetivo estancar a prática de crimes de suborno, segundo o Ministério Público Federal de Curitiba. Em nota divulgada pelo MPF interceptações telefônicas mostram que Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Richa, também preso na operação de hoje, coordenava a campanha atual do ex-governador ao Senado de forma oculta.  

Com base nas evidências das investigações, existe um “contexto mais amplo de corrupção dentro do governo do Paraná, em diferentes setores”. As investigações também mostram, segundo o MPF, que Jorge Atherino – empresário apontado como o operador financeiro do esquema, e que também foi preso – continua movimentando somas expressivas de dinheiro. “A liberdade dos réus coloca em risco a ordem pública”, disse a nota. 

Para o juízo da 13ª Vara Federal Criminal, não se trata de um crime trivial, envolvendo pelo menos R$ 3,5 milhões em subornos. “O contexto não é de envolvimento ocasional em crimes de corrupção”, diz a nota.  

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