A primeira-dama Rosely Nassim Jorge dos Santos, apontada como o centro do suposto esquema de corrupção, fraudes em licitações e desvios de recursos públicos desmantelado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), voltou à sede do Ministério Público do Estado de São Paulo em Campinas (SP) na tarde de hoje para prestar depoimento.

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Ela havia se apresentado espontaneamente ontem e, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Campinas, manteria silêncio enquanto não tivesse conhecimento sobre as conversas gravadas e detalhes da investigação.

Acompanhada do advogado Eduardo Carnelós, Rosely não falou com a imprensa. Em férias desde segunda-feira, ela pediu hoje a exoneração irrevogável do cargo de secretária-chefe de Gabinete. O pedido, aceito pelo marido e prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), foi feito após o comparecimento da então secretária ao Ministério Público, onde permaneceu por quase três horas.

Além dela, compareceu ao Gaeco o empresário Maurício Manduca, apontado como um dos lobistas do suposto esquema. Manduca apresentou-se à Justiça ontem. Com prisão decretada no dia 20, quando 11 pessoas foram presas em megaoperação da polícia e Ministério Público, o empresário foi encaminhado à cadeia do 2º Distrito Policial, para onde voltou depois de deixar a Promotoria.

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