O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PRP) disse, através de sua assessoria de imprensa, que “prevaleceu o corporativismo” na decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de rejeitar um recurso contra o juiz Glaucenir Silva de Oliveira, responsável por ordenar sua prisão em novembro de 2017.
O ex-governador pedia o afastamento do magistrado, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio. Garotinho e sua esposa, Rosinha, denunciavam a conduta do juiz no episódio da prisão do ex-governador. Segundo eles, Oliveira teria agido de forma abusiva, ignorado laudos e pareceres médicos quando determinou a transferência do ex-governador a um hospital “inapropriado”.
O político declarou que ainda aguarda a análise de uma queixa-crime contra o juiz no Órgão Especial do Tribunal Regional Eleitoral do Rio.
“A assessoria de imprensa de Anthony Garotinho informa que ainda existe uma queixa-crime contra o juiz Glaucenir prestes a ser julgada no Órgão Especial do Tribunal de Justiça. No processo, foi anexado o laudo do médico Marcelo Jardim mostrando que Garotinho corria risco de morte súbita no caso de uma transferência de hospital. Garotinho lamenta que, mais uma vez, tenha prevalecido o corporativismo”, diz a nota.