O presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi, disse que os tucanos estão reagindo “emotivamente” ao se afastarem da base do governo e insinuarem que o partido e o governo estão envolvidos nas denúncias contra o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). “Todas estas coisas vieram à tona sem a nossa participação ou conhecimento”, disse o presidente estadual do partido.
Tanto Pugliesi, como o líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), acham que flutuações na base aliada são naturais.
“É comum na política alinhar, depois se desalinhar e se alinhar novamente”, definiu Pugliesi. Já Romanelli comparou a base do governo a um ônibus. “Alguns embarcam, outros desembarcam”, minimizou.
Mas Romanelli e Pugliesi avaliam que a saída dos tucanos da base aliada não significa que eles deixarão de votar a favor do governo em determinadas situações. Romanelli definiu como “momentâneo” o conflito e disse que os tucanos não irão votar contra projetos de interesse público.
O desembarque dos tucanos da base aliada ocorre no momento em que boa parte dos deputados estaduais do PMDB torcia para uma composição com o PSDB nas eleições do próximo ano.
E, da mesma forma, os tucanos alinhados ao governo se preparavam para dar apoio a uma possível candidatura ao Senado do governador Roberto Requião, como revelou o deputado Luiz Accorsi (PSDB).
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