Presidente do Serlopar nega irregularidades

O diretor-presidente do Serlopar (Serviço de Loterias do Paraná), Eliseu Auth, negou ontem as acusações de que a Larami Diversões e Entretenimentos Ltda. não estaria cumprindo a regulamentação do sistema de videoloterias, segundo a qual a premiação mínima paga deve ser de 90% a 95% dos valores inseridos nos terminais de apostas. A acusação foi feita pelo advogado Carlos Abrão Celli, que ingressaria ontem com ação popular na Fazenda Pública de Curitiba contra o Serlopar, Auth, Rui Sérgio Avelleda (diretor administrativo-financeiro da empresa) e a Larami pedindo a anulação do contrato firmado entre as duas empresas.

“Esta denúncia é uma leviandade. O Departamento Técnico do Serlopar me mantém permanentemente informado sobre os repasses. Os valores citados na denúncia são falsos”, afirmou Auth, que está estudando o ingresso de uma ação judicial contra Celli por danos morais. Há pouco mais de um mês no cargo, o presidente do Serlopar disse que sempre cumpriu as exigências da Resolução 29, baixada no ano 2000 pelo ex-secretário de Governo, José Cid Campêlo, que estabelece os percentuais de repasse.

Auth disse que, desde o começo do ano, os valores semanais do repasse sempre ficaram acima do percentual previsto na lei – 90% a 95%. Segundo ele, no dia 5 de janeiro, foram pagos 94,42% dos recursos que entraram nas videoloterias. Em 12 de janeiro, pagou-se 95,73%. Em 19 de janeiro, 94,61%. Em 26 de janeiro, 94,79%. Em 2 de fevereiro, 93,90%. Em 9 de fevereiro, 94,06%. Em 16 de fevereiro, 93,50%. Em 23 de fevereiro, 94,45%. E, em 5 de março, 94, 27%.

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