Quinto maior partido da Câmara, com 40 deputados, o PR anunciou oficialmente nesta quinta-feira, 12, que apoiará a reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara. A disputa está marcada para o próximo dia 2 de fevereiro.

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“O PR está fechado com o Rodrigo Maia”, afirmou à reportagem o presidente nacional do partido, o ex-senador Antonio Carlos Rodrigues (SP). Em troca do apoio, a legenda ganhou o direito de indicar na chapa de Maia um deputado para 1ª secretaria, setor responsável por gerir o Orçamento da Câmara.

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O PR bateu o martelo do apoio a Maia na semana passada, após enviar o líder da legenda na Câmara, deputado Aelton Freitas (MG), ao Palácio do Planalto, para sondar a posição do governo federal em relação à disputa pela presidência da Casa.

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Na conversa, Aelton ouviu que o Planalto tem preferência pela candidatura de Maia. A avaliação passada pelo governo, segundo integrantes do PR, é de que o deputado do DEM é comprometido com a agenda do Executivo e “mais confiável” do que os outros candidatos da base aliada.

O PR faz parte do chamado Centrão – grupo de cerca de 200 deputados de partidos da base que se formou em torno do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que tem dois candidatos a presidente da Câmara: os líderes do PTB, Jovair Arantes (GO), e do PSD, Rogério Rosso (DF).

Na primeira eleição de Maia, em julho do ano passado, o partido lançou candidato próprio no primeiro turno, mas, na segunda etapa da votação, preteriu o candidato do Centrão, Rogério Rosso, e apoiou o deputado do DEM.

Outros partidos

Além do PR, outros partidos desse grupo já prometeram apoiar a reeleição de Maia, embora não tenham anunciado oficialmente, entre eles, o PP, o PSD e o PRB. O PP prometeu apoiar o deputado do DEM em troca da liderança do governo, hoje ocupada pelo deputado André Moura (PSC-SE), também do Centrão.

Apesar de o partido ter candidato, Maia conta com apoio da cúpula do PSD. Presidente licenciado da sigla, o ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações) prometeu declarar apoio público a Maia, assim que Rosso desistir oficialmente da candidatura.

Em troca do apoio do PSD, o atual presidente da Câmara dos Deputados ofereceu ao partido a indicação para a 4ª secretaria da Casa. O setor é responsável pela distribuição e manutenção dos apartamentos funcionais para os parlamentares.